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Primeira reunião da Comissão de Reflexão

Casa do Povo de Alvito aposta na proatividade como resposta de futuro

A primeira reunião da Comissão de reflexão da CPA juntou sócios, colaboradores e outras personalidades com o objetivo de trocar impressões e pensar o futuro da instituição, com vista à sua sustentabilidade e, em simultâneo, dando resposta às necessidades do público que atende. Apostar na diferenciação e na unidade, criar uma residência sénior e uma eira, criar uma floresta, alargar a área desportiva, estabelecer formas de inclusão de crianças e jovens com deficiência, avançar com o ensino sénior e criar o orçamento participativo foram algumas das ideias apontadas.

A Casa do Povo de Alvito pensa o futuro e está apostada em dar resposta às mais diversas necessidades do público que atende. Nesse sentido, realizou, na passada sexta-feira, 15 de julho, a primeira reunião da Comissão de Reflexão da instituição, com a presença de mais de duas dezenas de associados, colaboradores e outros representantes de entidades locais que vêm a Casa do Povo de Alvito (CPA) como uma instituição de referência na freguesia, no concelho e até na região e que, por isso, quiseram dar os seus contributos para o futuro desta IPSS.

Na intervenção inicial, o Presidente da CPA, José Silva, destacou a importância da reunião como um primeiro momento para serem delineados passos e trocadas impressões com vista à sustentabilidade da instituição. “Uma das preocupações desta e de outras instituições deverá ser centrada na prestação de serviços da melhor qualidade e de referência aos seus utentes e a todos quantos aqui prestam serviço ou se encontram ligados de alguma forma à CPA. Outro ponto de maior importância é a criação de mecanismos que levem à sustentabilidade da instituição. Quando falo da necessidade de sermos uma instituição de referência não é por vaidade, mas por necessidade. Estou convicto que só desta forma se conseguirá sobreviver”, defendeu o responsável. 

Com cinco dezenas de funcionários e mais de uma dezena de colaboradores, a CPA assume-se como uma das principais entidades empregadoras da região, condição que eleva a responsabilidade dos seus dirigentes e que sustenta, ainda mais, a importância da Comissão de Reflexão.

Consultor, Armando Gama Ribeiro falou da importância da aposta na diferenciação e na qualidade dos serviços prestados. “O foco tem de estar sempre no utente/cliente. Hoje, as pessoas podem escolher, por isso, é cada vez mais importante a diferenciação”, avançou para acrescentar que esta missão é, em grande parte, exercida pelas equipas multidisciplinares. “Temos de pensar sempre na situação do outro, no lugar do outro, como gostaríamos de ser tratados de fossemos as crianças ou os idosos da IPSS”.

Se as equipas multidisciplinares são fundamentais, as direções também assumem, na perspetiva de Armando Gama Ribeiro, papel estratégico quanto ao futuro das instituições. E é aqui que o responsável aponta um dos caminhos que entende ser importante fazer: criar respostas na área da deficiência.

A sessão contou também com a presença de Porfírio Alves, arquiteto responsável por projetos da CPA, que também defendeu a diferenciação de serviços como um vetor a seguir. “Não deveria haver concorrência entre instituições, mas sim cooperação e diferenciação. Temos de trabalhar mais em prol das pessoas, focando nos seus hábitos e necessidades”. E apontou a criação de um espaço residencial para seniores autónomos, com acompanhamento e monitorização constantes, como um dos caminhos a fazer.

Estando a CPA localizada em meio rural, a criação de uma eira à moda antiga, para a recriação de hábitos de outros dias, com desfolhadas e momentos culturais, foi outra das sugestões apontadas por Porfírio Alves. “É fundamental criar momento de memória para os utentes. Momentos com os quais se identifiquem”. Mais virado para a infância, a criação de uma floresta, que permita aos mais pequenos desenvolver-se enquanto pessoas e crescer saudáveis e em contacto com a natureza, foi outro dos projetos emanados da reunião.

A rematar as intervenções, o coordenador da EB1 de Alvito S. Pedro, Ramiro Silva, falou da interdependência entre as duas instituições como algo extremamente positivo: “Apesar das condições, a nossa escola é muito procurada, porque conseguimos oferecer um serviço diferenciado. Através da Casa do Povo, que criou um corredor seguro e interno (afastado da estrada) para a passagem das crianças, conseguimos oferecer um ATL muito bom, o que é importantíssimo para os pais. Eles estão descansados, porque sabem que os filhos estão seguros”.

Seguiu-se um momento de debate, com os presentes a acrescentarem outras sugestões para o futuro da CPA, nomeadamente a criação de condições para alargar a oferta desportiva – recorde-se que a CPA tem a única equipa de ténis de mesa do concelho –, com um espaço próprio para a sua prática; a criação de mecanismos para a inclusão de crianças e jovens portadores de deficiência; o avanço com o ensino sénior partilhado; e a criação do orçamento participativo junto da comunidade, com o intuito de chamar jovens à instituição.

A rematar, José Silva recordou que a CPA, com valências da infância e da terceira idade, tem implementado o projeto de apadrinhamento, que permite uma relação próxima, saudável e profícua entre as duas valências. No entanto, devido à pandemia, o projeto teve de ser suspenso, esperando-se que possa ser retomado em breve.

A criação da Comissão de Reflexão foi aprovada em fevereiro de 2020, mas acabou por não se efetivar devido à pandemia, surgindo, agora, o momento certo para a reunião de ideias e troca de impressões.

A Casa do Povo de Alvito procura dar uma resposta aos problemas sociais acentuados com a grave crise económica que afeta as famílias.
Apostamos muito forte na qualidade dos serviços prestados quer sejam eles educativos, sociais ou culturais.
Existimos para o servir.

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